SOBRE AS CONSULTAS

UM MERGULHO EM SI MESMO

O mapa astral é um maravilhoso instrumento de autoconhecimento. Ao fazê-lo, é possível visualizar oportunidades, enfatizar nossos talentos ou ter a certeza de que se está investindo na pessoa certa na relação amorosa. Também ajuda a entender com profundidade questões relativas aos aspectos profissionais, filosóficos, religiosos e espirituais; pode ser considerado como uma “ferramenta que estuda a personalidade humana”.

Nesse estudo, estão contidos os planetas, que representam os impulsos e motivações, os signos, as atitudes perante a vida e as experiências, proporcionadas na análise das doze casas.

Um astrólogo não deixa de ser um terapeuta, pois irá traduzir os pensamentos, expectativas e crenças que ainda estão interiorizados no cliente. Ao utilizar informações contidas na carta natal, adquiridas através do dia, mês e ano de nascimento, juntamente com o seu horário, ele obtêm informações quanto as posições dos corpos celestes, os trânsitos, revoluções e progressões, para oferecer uma gama de possibilidades cuja intenção é a de proporcionar uma vida mais harmoniosa, pacífica e segura.

Fazer mapa astral é algo recente? Nada disso. A Astrologia está presente há séculos em várias culturas. Na China é estudada desde 2000 a.C. Nesse mesmo período  floresceu na Índia e posteriormente no México. Ao longo dos tempos, todas as culturas acabaram por utilizar essa prática.

A Astrologia pode ser dividida em: clássica, kármica, transpessoal, psicológica, médica entre outras derivações. Sua função básica é analisar a fotografia do céu no momento do nascimento de cada um para retratar simbolicamente a nossa realidade, o nosso modelo inato e o nosso desígnio interior. O conhecimento da simbologia astrológica nos habilita a perceber aquilo que deveríamos estar fazendo naturalmente, sem nos sentirmos pressionados pela família ou sociedade.

É importante ressaltar alguns mitos sobre o Mapa Astral. Por exemplo: ele difere totalmente dos horóscopos que circulam diariamente na mídia, cuja função é entreter, proporcionando frases curiosas ou de incentivo, já que não existe um estudo profundo. O Mapa Astral, ao contrário, requer tempo na sua elaboração. O astrólogo pode levar até dois dias para compor uma carta astrológica. Outra inverdade é crer ser possível descobrir os números de sorte para ser beneficiado nos jogos de loteria.

O Mapa Astral é muito mais do que um passatempo ou mera curiosidade. Ele faz com que seja possível compreender nossa missão nesse mundo, trata das habilidades e também das nossas limitações, onde podemos investir ou desistir.

Outro fator que deve ser levado em conta é que o Mapa Astral não pode ser visto como uma ciência exata, mas sim, uma arte que agrega uma abordagem do universo, conseguida através do conhecimento dos planetas, signos e outras informações básicas que são diferentes para cada pessoa. É sempre importante lembrar que cada carta é única, mesmo para irmãos gêmeos.

Por ser a Astrologia proveniente de energias sutis relacionadas aos planos metafísicos, não pode ser mensurada por cientistas, já que em muitas vezes a prática está associada também a intuição que concede uma fonte de conhecimento inesgotável.

A existência é dada a nós, cobrada de nós e cabe a cada um fazer aquilo no qual se foi destinado. Nós somos responsáveis por aquilo que fazemos das nossas vidas, pelo grau que aceitamos ou rejeitamos nossa verdadeira natureza, nosso propósito e identidade.

O Mapa Astral é o melhor guia que temos para “voltarmos a nós mesmos”. Cada posicionamento dos planetas ou signos ajuda a desvendar “quem e o que somos”. Nada mais natural seria estudar nossa carta natal para servir de mestre do nosso destino.

Conhecer implica em mudar. Ao examinar o posicionamento dos aspectos pessoais no Mapa, não só estamos dando pistas para achar o melhor caminho, mas estamos fazendo também com que o outro se torne consciente. Assim, ele terá forças para começar a trabalhar construtivamente dentro de uma estrutura até então desconhecida para expandir seus limites de modo a permitir novas alternativas, sempre mais satisfatórias.